De novo e de volta,
talvez,
De hoje em diante, um
pouco,
Retomar o foco num
mundo louco
(Logo já faz um mês)
Um dia por vez, movendo
um compasso,
Uma cadência de dados
lançados
Entre breves perdas de
passo.
Já se fecha a brecha
do tempo,
Logo se impõe a
temeridade
De impor algum tipo de
intento
Numa vida que se esvai
segundo a segundo
Entre móveis isentos
que moldam
Um pedaço muito
pequeno do mundo.
E das pequenas partes
que rodam
E espiralam na luz dos
destinos
Sobram fantasmas e
sombras e desatinos