terça-feira, 27 de março de 2018

Pequeno poema noturno

De novo e de volta, talvez,
De hoje em diante, um pouco,
Retomar o foco num mundo louco
(Logo já faz um mês)

Um dia por vez, movendo um compasso,
Uma cadência de dados lançados
Entre breves perdas de passo.

Já se fecha a brecha do tempo,
Logo se impõe a temeridade
De impor algum tipo de intento

Numa vida que se esvai segundo a segundo
Entre móveis isentos que moldam
Um pedaço muito pequeno do mundo.

E das pequenas partes que rodam
E espiralam na luz dos destinos
Sobram fantasmas e sombras e desatinos

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